Tuesday, June 15, 2010

#&$%##$**% !!!!

FUCK FUCK FUCK FUCK FUCK FUCK FUCK... !!!

Desculpem o desabafo, mas é a única coisa que me sai.
Lembram-se disto? E disto? O causador, foi pessoa que depois de anos de convivência e amor (achava eu) deixei de ver e de ter notícias, foi como se não existisse e para mim foi perfeito.
Pois hoje vi que agora tem Facebook e voltei a sentir o aperto no peito. O Falecido, como lhe chamo, devia continuar assim, falecido, um memória, uma lembrança, mas algo que já não se vê nem se sente, algo tão etéreo, que até dava para duvidar se alguma vez teria existido realmente.
Mas não, vive, e tem uma vida, se calhar aquela que tínhamos planeado para nós, mas onde eu não estou.
E se calhar já não queria estar, ou por outra agora já não queria, depois de passar por tudo o que passei, mas se não tivesse passado, às tantas era a minha felicidade personificada ainda.

Caramba, para quê isto outra vez?! Já não chegou sentir da 1ª?!

E ainda, a fotografia que lá está é na ilha e não me lembro de a ter tirado... Alguém me diz onde fica o botão para desligar isto?

Humpf...

7 comments:

Alegre Casinha said...

Infelizmente não há botão... é abrir o peito e aguentar o que lá vem. Com o tempo estas coisas batem mas voltam logo para trás.

fd said...
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fd said...

Eu lembro-me.

Imagino que, perante a injustiça, tenhas sentido, num instante, algo parecido a “ele não merece viver”. Claro que racionalmente estás muito longe de um crime passional mas levaste com o impacto “ele vive”, neste mundo, anda por aí, ao virar da esquina, e até podes começar a imaginar por onde anda e o que faz, numa tentação para ires (em pensamentos) para sítios que são abismos por onde sabes que podes cair.

Infelizmente, apesar de ser tentador que a pessoa desaparecesse por magia, isso não existe e por ti, só por ti, pela tua liberdade perante essa força que sabes arrastar-te para o fundo, vais ter de aceitar que vive, com a vida dele. Acho que atingirás a cura, o equilíbrio quando te for praticamente indiferente a existência dele.

Porque mesmo que já não exista maioritariamente atracção pura, continuas com ele a condicionar-te a vida através do ressentimento que lhe tens.

Como isso te libertas? Como em parte já o tens feito até aqui, à tua maneira, sem recaídas, com o teu auto-conhecimento, com a mudança de contexto, com a mudança de reflexões, com a tua dignidade, com a exploração dos teus interesses, criando espaço para o que gostas, mas também sem fobias de o encontrares. Não és menos do que ele. Também mereces viver. E sim, escrever é mais fácil que fazer. A onda de choque é avassaladora e não há alicerces racionais que pareçam resistir, mas vais resistir.

Merda! e não é suficiente, nada parece ser suficiente.

Miss Kin said...

Alegre Casinha era de se fazer um fastforward para não ter que continuar com as coisas a bater no peito com força... E olha estou orgulhozinha de mim que não fui na tendência mórbida de voltar à página dele.

fd, é isso tudo e muito mais, mas estou a passar por cima e a andar para a frente... Ou pelo menos hoje é o que parece!

lampâda mervelha said...

Ai a aldeia global, a aldeia global...


Mas não está assim tãããããão "falecido", pois não?

Pois é...

Miss Kin said...

Lampâda, ainda é muito cedo para estar completamente enterrado, mas na mesma, é sempre mais fácil que continuar falecido e como tal, não termos que lhe sentir qualquer tipo de pulsação!

Viviane said...

Um dia, quando deres por ti, já não procurarás ninguém no facebook. Um dia, sem querer, passarão 24 ou 48h sem que esse pessoa apareça na mente. Um dia passa. Passa sempre