Não procuro mas...

Ontem foi-me pedido por um amigo (foi quase uma intimação), no seguimento de uma conversa sobre relações e como as minhas são sempre com gente "estranha", para fazer uma composição, sim, mesmo como na escola, que dissesse o que quero que seja o meu próximo amor, e o porquê de o merecer.

Após alguns segundos a pensar, porque não foi preciso mais (já se chegou a uma idade que já se sabe perfeitamente o que se quer), lá expliquei o que quero num homem e o resto. E passo a citar:

"Ora portanto, o próximo tem que ter um excelente sentido de humor (preciso de rir e quando não houver mais a imagem, nem sexo, ficamos só com o facto de conseguirmos rir um com o outro), tem que gostar de música, um bocadinho de tudo, gostar de dançar (de preferência que se oriente nas africanices). Tem que se interessar pelo que tenho a dizer (tenho opinião sobre quase tudo) e que tenha também as suas opiniões sobre quase tudo. Para além disto tem que ser sociável, que gajos de trombas já tive e não recomendo! Agora o porque é que eu mereço isto tudo? Esta é mais fácil ainda! Mereço porque sou boa pessoa, porque não faço aos outros o que não gostava que me fizessem a mim. Porque numa relação sou companheira, sei partilhar, sei ser a outra metade. Dou-me por inteiro, não tenho restrições nem travões, não trago mossas feitas por outras pessoas, para martirizar quem está comigo... Vivo para o outro sem me esquecer de mim e last but not least, porque sou gira que se farta!"

Ontem o R. fez-me ver, mais uma vez, que: 1. ele os há muito burros; 2. que mereço tudo o que quero; 3. que sou uma Gaja com G maiúsculo