Tuesday, March 02, 2010

Por partes II

Voltando ao Up in the Air, hoje vou falar de como mudam as nossas exigências com a idade. No filme há um diálogo muito bem conseguido sobre este tema, entre os três personagens principais.
Eu nunca fui de, como conheci garotas, de definir um tipo de pessoa que queria ter para mim,que profissão teria, hobbies, em que idade tudo deveria já estar consumado, etc (nunca pensei nisso, a única coisa que não consigo mesmo é ter um homem baixo - desculpem os visados, mas há coisas que não dá mesmo).

Mas o que é certo, é que já fui acusada de ter a fasquia muito alta, o que eu não concordo, mas pronto. De qualquer forma, para quem tem essas exigências, tipo lista de supermercado, daquilo que deve ter e ser o homem dos sonhos, dá conta que com o passar dos anos a lista vai diminuindo drasticamente, chegando a ficar quase nula, como diziam no filme "já é uma sorte se tiver cabelo!".
E aqui a meu ver, não tem a ver com o ficarmos desesperadas e marcha tudo. Não. penso que as exigências passam para outros campos, para coisas não tão visíveis como a cor dor olhos ou o carro que conduz, mas a piada genuína que tem, a atenção aos detalhes que demonstra, ou o quão genial é na cama.
E a check-list inicial, passa a ser só um esboço ridículo de uma pessoas que ao existir, nem nos faria feliz!

5 comments:

Sadeek said...

Defina baixo, ó "fachavôr"...AHHAHA

BEIJOOOOOOOOO

izzie said...

Tenho que confessar que ainda não vi o filme... por melhores críticas que ouça, não tenho companhia...

Mas não podia concordar mais contigo.
Sim, eu também sou daquelas que ouve incessantemente "mas onde é que está o teu caixote do lixo?"... porque supostamente sou exigente.
Serei? Não acho.
Acho é que a atenção diverge com a ideade, com as aprendizagens.

Embora o George Clooney seja sempre... well, you know.

Beijinho,

Fuschia said...

Começas a procurar por qualidades específicas na pessoa (um que dê apoio verdadeiro, que esteja presente. Nesta idade já não há pachorra para estar a olhar para o tlm à espera que se lembre de nós. Deixou de ser romãntico, é só perda de tempo) em vez de atributos. Tu não gostas de homens baixos, eu acho que nunca me apaixonaria por um sopinha de massa, que desse erros de português. Mas de resto, onde trabalha, quanto ganha, o carro que conduz, se vamos viver para uma vivenda à beira mar, enquanto os filhos loiros jogam à bola ou nadam na piscina, parecem-me "sonhos-rasteira", que muitas vezes frustram mulheres a vida toda, que continuam à procura das coisas erradas, enquanto sentem o tic-tac a toda a velocidade.

aespumadosdias said...

Com a idade mudamos muito os nossos gostos.
ps: Participa na playlist lá na espuma.

Alina Baldé said...

ehhehe! tb nunca tive lista de requisitos! Adoro surpreender-me com as pessoas... e só se sabe do que se gosta depois de experimentar ;) !