Amo?
Gosto, mas agora, como gosto?
Já aqui disse muitas vezes que me conheço melhor do que ninguém, e como tal conheço a minha maneira de sentir e o que me atormenta agora é saber que estou apaixonada e esta não é a minha maneira de estar apaixonada, a minha maneira é tempestuosa, violenta, um furacão de sentimentos que me percorrem o corpo todo, me impedem de pensar e... Bem, como diz um querido amigo, sou muito "falta de ar".
Hoje, aquilo que sinto não é nada disso, é calmo, sereno, assim como que em paz. A única vez que me senti assim tinha uma relação feliz... Era amor que eu sentia na altura, já tinha passado a paixão avassaladora, tinha ficado só um imenso amor feliz.
Sentir-me assim agora é um contra-senso, não estou feliz, não tenho uma relação... E também é ridículo pensar que amo alguém desta maneira tranquila, sem todo aquele backround que o tempo e a convivência trazem.
Esta lucidez deixa-me louca! Ou será o contrário?
11 comments:
Isso pode querer dizer segurança. Não sei se me consigo explicar, mas tipo, conheces tão bem a outra pessoa, e a relação já é tão forte que não há aquela cena tempestuosa e "falta de ar" que falas, que acho acontece mais quando acontece com alguém que se conhece há pouco tempo, ou que nos começámos a relacionar melhor há pouco tempo e nem sabemos como demonstrar os nossos sentimentos.
Bem, olha não sei... falar também é fácil, agora acertar no que se diz...
Concordo com o Bonifaceo
Cada situação é uma situação, cada pessoa é uma pessoa, cada momento é um momento. Por mais que tentemos arranjar um padrão do que fazemos e sentimos, tudo sai diferente, e a razão, é que basta um segundo para a minha consciencia modificar peranto mil e um acontecimentos.
Bonifaceo, acho q tens razão, é mesmo por aí...
L.B. e quando a pessoa não é assim tão diferente?
O Amor acaba quando lhe chamamos "relação" - passa a ser normal.
... e o Amor é tudo menos normal, padronizado, é tudo o que nos dá na gana e mais além, muito para além de sonhos e delírios e... seja o que for, menos uma "relação"
Beijo
PS - Nunca me tinha apercebido desta importância das palavras...
O blog não é meu, e por isso não queria entrar em diálogo, mas não concordo com o cuotidiano. Uma relação, quer dizer ligação, e amorosa então... é impossível que não haja amor. Se for uma relação, significando acima de tudo conformidade, aí sim, poderá já não haver propriamente amor...
Estou contigo Bonifaceo, relações temos com tudo, o amor tb é uma relação interpessoal, com mto mais significado do q mtas, mas é uma relação na mesma.
Cuotidiano, eu gosto da palavra relação, entre pessoas, entre coisas... Gosto por estar implicita a interacção. E os sonhos e delírios na minha ideia, há quando há paixão, agora amor amor, já vai para além das actitudes arrebatadas, da falta de ar, das "butterflies in your stomach"... Mas como sempre, é só uma opinião q se tem do significado das palavras.
Kiss
Provavelmente não me terei explicado bem - pelo que o nosso amigo acima não percebeu o que eu disse.
O que eu pretendia dizer é que as coisas não devem ser padronizadas, encaixotadas, normalizadas, indiferenciadas, pois cada momento ou estado de espírito ou seja o que for que lhe chamemos entre duas pessoas é único e não deverá ser standartizado, tipo "casamento é assim".
Por outras palavras, não se deverá aceitar um esteriotipo mas sim criar a nossa própria vivência com o outro - "mal-acomparado", estava a rejeitar a ideia da palavra ("relação", casamento", o que fosse) se sobrepor ao desejo, à necessidade, ao encontro, ao amor.
Mas, "prontes", não venho aqui para criar polémicas e/ou discussões, acho que já me vais conhecendo ao longo deste tempo e perceberás o que eu queria dizer.
Um beijo para ti, um abraço para o nosso (bom) amigo Bonifaceo
Ah, cuotidiano, sim, na boa, a minha maneira de começar a comentar o teu comentário também não foi a melhor. Não há o porquê de haver chatices num assunto como este, até gosto desta partilha, o autor é que poderia não gostar que nos extendêssemos em comentários, daí eu ter dito aquilo.
Concordo contigo quando falas em não estandardizar, cada caso é um caso, claro... daí por vezes a coisa ainda se tornar mais complicada.
Um abraço.
Meus amigos, vocês estão autorizados a estender-se nas considerações como vos der "na telha". ;)
Quanto ao enfiar as coisas dentro de nomes esteriotipados, acho melhor enfiar as coisas dentro de nomes, do q enfiar os nomes dentro das coisas, ou seja, é melhor dar um nome a uma relação, mas fazer disso, imagina, do namoro, fazer um namoro à medida daquilo q vocês são, do q tentar fazer a vossa relação encaixar-se na palavra namoro esteriótipada... (será qme fiz entender, já parece um novelo de tão enrolado q saiu..)
Agora um à parte, e só pra vocês, amo mesmo! ;)
Kisses aos dois
Hum, percebi bem o que quiseste dizer, e é bem, como dizes é que tem lógica, não fazer da relação o que se acha ser um namoro estereotipado.
Amar é o que é preciso. O "mal" é o início da paixão... o turbilhão...
Beijo.
Como se diz " a vida não é dificil, o que é dificil é saber vivê-la"
ou então a "A vida é fácil para quem quer vivê-la com hamornia, amor, comunicação e trabalho"
assim tudo se organiza com um pouco destes elementos.
comparação de pessoas, "não é assim tão diferente?"
Será, mas quem disse que tem de ser parecido e/ou diferente?
Eu penso que temos é que temos de afrouxar o complicómetro, ai é que está o segredo, quando passamos por algumas experiências que teimam em ligá-lo.
O coração responde, o resto é preciso trabalhar para a felicidade.
Beijo
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